Política

“Indignação”, comenta Dallagnol sobre cassação; Moro se pronuncia

Ex-procurador da Lava-Jato foi eleito deputado federal pelo estado do Paraná no ano passado e teve mandato cassado pelo TSE na noite de terça-feira (16)

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) cassou o mandato do deputado federal e ex-procurador da Operação Lava-Jato, Deltan Dallagnol (Podemos-PR), na noite desta terça-feira (16/5). A decisão teve forte repercussão no meio político, tanto entre parlamentares como entre os próprios partidos políticos.

O próprio Dallagnol se posicionou em suas redes sociais e afirmou que o sentimento com a decisão do TSE é de “indignação”.

O partido de Deltan, o Podemos, também emitiu uma nota lamentando a decisão da corte eleitoral e afirmou que irá recorrer da decisão.

“O Podemos se solidariza com o parlamentar e não poupará esforços na avaliação de medidas que ainda podem ser tomadas pela defesa de Dallagnol”, comunicou.

Outro protagonista na Lava-Jato, o senador e ex-juiz Sergio Moro, que também foi julgado, mas absolvido pelo TSE, disse estar “estarrecido” pela decisão da Justiça.

“É com muita tristeza que recebo a informação da cassação do mandato de deputado federal do Deltan. Estou estarrecido por ver fora do Parlamento uma voz honesta na política que sempre esteve em busca de melhorias para o povo brasileiro. Perde a política. Minha solidariedade aos eleitores do Paraná e aos cidadãos do Brasil”, disse o senador pelas redes sociais.

Entre os aliados do governo, o senador Renan Calheiros (MDB-AL) comemorou a decisão do TSE e afirmou que “a justiça tarda, mas não falha”, ao citar que o deputado cassado se exonerou do Ministério Público para fugir da Lei da Ficha Limpa.

A presidente do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (RS), ironizou Dallagnol por sua cassação e relembrou do caso do PowerPoint, onde o deputado cassado, quando procurador, apontava Lula como suposto responsável por esquemas de corrupção. “Agora Deltan Dallagnol tem um power point pra chamar de seu!”

Fonte: correiobraziliense / (crédito: Pablo Valadares / Câmara dos Deputados)

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