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Itapetinga: Debaixo de sol quente, jovem aguarda perícia do lado de fora de agência do INSS

Assegurado aguarda sobre sol forte na carroceria de uma caminhonete para realizar perícia na Agência do INSS do município de Itapetinga.

De acordo com um leitor do Sudoeste em Foco que nos encaminhou a imagem, o fato aconteceu ontem, terça – feira (15), por volta das 14:45 da tarde.

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Agência do INSS emite Nota de Esclarecimento sobre matéria publicada

Após repercussão da imagem publicada no Sudoeste em Foco nesta quarta-feira (16), onde um assegurado do INSS aparece em uma carroceria de uma caminhonete, aguardando ser periciado no órgão no município de Itapetinga a gerência da agência encaminhou uma nota de esclarecimento sobre o fato. Confira:

“Sou gerente da Agência do INSS em Itapetinga e venho por meio desta esclarecer alguns pontos:

1º – O INSS não é responsável pelo deslocamento dos segurados para realização de atendimento presencial em suas agências. Nesse caso os familiares poderiam ter solicitado de algum órgão público a disponibilização de uma ambulância para melhor acomodação.
2º Caso não houvesse condições para o deslocamento, um familiar poderia solicitar uma perícia domiciliar. Para tanto, um familiar compareceria ao INSS com os documentos do segurado e laudos médicos. O perito médico verificaria então a possibilidade de se requisitar uma perícia no domicílio do periciando.
3º Consultando a SEAT – Seção de Atendimento, de nossa Gerência Executiva, tive o retorno do tempo desse atendimento – 03 minutos e 33 segundos de espera, entre a emissão da senha e o início do atendimento do perito e marcação de prioridade. A perícia durou 15 minutos e 42 segundos (tempo de registro no sistema das informações coletadas pelo médico). Ou seja, menos de 20 minutos entre achega e o término do atendimento. Logo se verifica que o atendimento foi imediato. Isso está registrado em sistema de atendimento nacional e passível de verificação pelos órgãos de controle (internos e externos).

Quando fui informado da situação marquei a senha dele para atendimento imediato e avisei o perito médico da situação, visando dar celeridade ao atendimento. O perito, por sua vez, já estava conversando com um familiar e se deslocando para o atendimento. Ele foi atendido de pronto.
O que deve se deixar claro aqui é que em nenhum momento houve negligência do órgão como a matéria deixa a entender. O segurado não foi impedido de adentrar a sala da perícia, ele apenas não tinha condições de se sentar na cadeira de rodas para o deslocamento até a sala do perito.

Dessa forma acredito que quem nos conhece sabe da maneira como trabalhamos.”

Alexsandro Navack Prado
Gerente da APS/Itapetinga

Por sudoesteemfoco / Foto: leitor

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