Acionada pela defesa do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), a corregedoria da Receita Federal não encontrou indícios de que o relatório do Coaf que trouxe à tona o escândalo das “rachadinhas” tenha envolvido ato ilegal de auditores fiscais do Rio de Janeiro.
O caso foi arquivado pela corregedoria sob o argumento, entre outros, de que o Coaf – órgão federal de inteligência financeira vinculado ao Banco Central desde 2020 – demonstrou que é ele quem repassa informações ao fisco, não o contrário.
O filho do presidente Jair Bolsonaro desencadeou em 2020 uma ofensiva sobre órgãos federal para tentar anular as investigações que envolvem seu nome na suspeita de apropriação de parte de salário dos servidores de seu gabinete na Assembleia Legislativa do Rio. A partir de agosto daquele ano, a defesa de Flávio teve reuniões com a Presidência da República, o GSI (Gabinete de Segurança Institucional), a Abin (Agência Brasileira de Inteligência) e a própria Receita para tratar do caso.
Por bahia.ba / Foto: Divulgação / PR