Uma idosa de 76 anos, Maria Margarida de Oliveira Amorim, diagnosticada com asma grave, acionou a justiça para atendimento em caráter de urgência no Planserv (Plano de Saúde dos Servidores Estaduais), mas, até o momento, ainda não obteve resposta do plano de saúde dos servidores públicos estaduais, do qual é beneficiária.
De acordo com Maria Amorim, “o Planserv, numa atitude surpreendente e a toda evidência inaceitável, recusa-se a liberar a indispensável cobertura assistencial que lhe foi solicitada com respaldo em prescrição do médico assistente para a realização do tratamento de que urgentemente precisa”, razão pela qual está judicializando o pedido.
No dia 29 de abril, um juiz deu 24 horas para cumprimento de uma liminar em favor da senhora Maria Amorim, que espera ser tratada em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), porém, sem resposta, aguarda a decisão do plano em casa, em internamento domiciliar.
“Trata-se de paciente de 76 anos, com diagnóstico de Asma grave, fenótipo eosinofílica, evoluindo no último ano com exarcebações graves, com hospitalização prolongadas, necessidade de tratamento em Unidade de terapia intensiva e uso contínuo de corticosteróides sistêmicos e inalatório em dose alta. Atualmente, encontra-se em internamento domiciliar, com dispneia pesistente , em uso de musculatura acessoria, com tempo expiratório prolongado e hopoxemia.”, diz a decisão em liminar.
“Do exposto, concedo a tutela de urgência, para determinar a realização às expensas do Planserv do tratamento envolvendo o uso da “medicação Nucala (MEPOLIZUMABE), conforme prescrição do Dr. Almério de Souza Machado Júnior”, no prazo de 24 horas, conforme solicitado pelo relatório médico, dentro da prioridade que o caso exige.”, determina o juiz.
Por bahia.ba / Foto: divulgação/assessoria
